Dúvidas, dúvidas... mamadeiras...

Ontem a pediatra da Laís orientou a introdução de suquinhos e frutinhas na alimentação dela. Infelizmente, quando voltei a trabalhar, meu leite diminuiu muito e não está satisfazendo o crescente apetite da mocinha.

Daí estou sem saber algumas coisas: devemos separar mamadeiras por tipo de uso (água, leite, suco)? Qual o tamanho que devo ter? 120, 240 ml? Quantas? Que tipo de bico?

Vou tentar descobrir e se conseguir, coloco aqui. Se alguém souber algo e puder me ajudar, também agradeço muito!

Dicas de leituras para mães e grávidas

Bom, como essa foi minha primeira gravidez, eu queria saber tudo de tudo. Fucei vários sites da internet, revistas, livros. Um site em especial me conquistou e até hoje eu leio ele diariamente: é o Brasil Baby Center (brasil.babycenter.com).

O legal dele é que tem textos e grupos de discussão para cada fase: desde o período de tentativas, passando pela gravidez, até a criança ter 3 anos de idade. Uma dica que dou, especialmente para as grávidas, é se cadastrar para receber o e-mail semanal deles. Ele vem direcionado para a fase que você está vivendo (semana gestacional ou idade da criança). O bom é que eu sempre sabia o dia que estava entrando em nova semana ;)

Este site trás vários artigos assinados por profissionais da área de saúde e tem versões internacionais. Além disso, tem fóruns onde podemos trocar dicas e informações com outras mães na mesma situação/fase que a gente está. Por exemplo, faço parte do grupo de discussão das mães que tiveram bebês em outubro de 2011, então estamos todas com filhos mais ou menos na mesma idade e passando por "aperreios" parecidos.

Outro dica de leitura é o famoso livro "Os segredos de uma encantadora de bebês", da Tracy Hogg. Recomendo o livro para quem já tem bebês ou está prestes a tê-los. Muito antes não, pois, na minha opinião, a futura mamãe ainda tá mais preocupada com o parto, os cuidados na gestação, e só começa a pensar em cuidados com o bebê no último trimestre.

Mas, recomendo que a leitura seja feita de forma crítica. Nem tudo que ela sugere você deve acreditar ou concordar. Cada mãe tem seu jeito de cuidar do filho, né? E não adianta forçar muito a barra em tentar se adaptar a alguns hábitos que não condizem com o estilo de vida da sua família. Devo ter colocado 50% ou menos do que ela sugere em prática, mas confesso que estes 50% deram resultado. Além disso é uma visão menos radical (e não tão liberal) de se cuidar de um bebê. Ainda não li os outros dois livros dela. Pelo que vi em outros blogs, esse é melhor ser o primeiro a ser lido. Mas não posso afirmar.

São duas idéias de leituras para quem está querendo saber mais e mais sobre esse mundo tão vasto de maternidade e crianças. Um pouco de informação não faz mal a ninguém. Mas nunca se esqueçam: a opinião do médico e o seu bom senso (e sexto sentido de mãe) deve vir sempre em primeiro lugar!

Curso de Grávida

Uma dica para as grávidas que tiverem tempo: façam um curso de grávida. Pode parecer besteira. Alguns pessoas até me disseram: "minha mãe não precisou fazer curso para saber ser mãe".

Ao meu ver, o maior benefício de um curso desses não é "aprender a ser mãe". Até porque, acho que é consenso que só aprendemos a maternidade, na prática. O maior benefício foi, sim, o aprendizado e estímulo que ofereceu para a mãe e a gestante se cuidarem no período de gestação e também no pós parto. Muitas vezes nos esquecemos de cuidar de nós mesmas. Focamos nossos esforços no bebê, mas precisamos estar bem para sermos melhores ainda como mães. No curso aprendi coisas legais como alimentação saudável para o período de amamentação, nutrição para bebês, respiração e posições adequadas de dormir para grávidas, educação infantil, técnicas de amamentação (que me deixaram bem menos insegura quando fui amamentar), e mais inúmeras coisas.

Outro benefício de um curso como esse é ter o contato com outras mães, que estão vivendo a mesma experiência. Até hoje tenho contato com as meninas que fizeram o curso comigo e trocamos idéias. Isso é muito bom!

Para quem mora em Natal, eu sei que a UFRN organiza cursos com esses (mas não sei dizer qual departamento). Eu fiz na FARN (atual UNI-RN). Foi organizado pela Escola da Saúde deles. O curso foi muito legal. Eram 2 manhãs por semana e durou cerca de 3 meses. Tivemos aulas ministradas por alunos (e orientada por professores) dos cursos de Enfermagem, Psicologia, Fisioterapia, Nutrição e Educação Física. Além disso, ainda poderíamos ter acompanhamento dos profissionais dessa área, se desejássemos. Como eu estava com anemia, fui à nutricionista de lá, que me deu dicas de alimentação e me passou uma dieta adequada para meu caso.

Iniciando...

Acho que como muitas mães, me motivei a criar este blog pela vontade de repartir com outras mães as descobertas, felicidades, angústias, "aperrêos" e macetes que a gente vai aprendendo na prática da maternidade. Eu mesma aprendi muita coisa através de blogs de outras mães. Não tenho pretensão de trazer coisas novas ou ensinar como ser mãe (eu ainda tô descobrindo o que é) ou, ainda, criar um super blog da maternidade. Apenas quero poder compartilhar um pouco do que vivo como mãe ou do que estou aprendendo.

É um blog de mãe para mãe: aqui tento passar um pouco da minha (pouca ainda) experiência de mãe de primeira viagem e espero ter feedback de outras mães, que me ensinem também um pouco do que sabem.

Essa aí em cima é a minha vida, a que me trouxe uma felicidade que eu nem sabia que existia. Deixou nossas vidas aqui mais complicadas e muito mais bonitas. Essa é a Laís, minha princesinha de quase 5 meses.

Ela já aprendeu a se virar e agora vive se arrastando pra onde quer. Estou numa fase de "cuidados redobrados". Mas é emocionante ver o desenvolvimento dessa pessoinha que, até um dia desses, só dormia e mamava. Ela é bem risonha, mas também, muito voluntariosa!

Um detalhe: percebi que ela passou a se desenvolver mais rápido quando passei a deixá-la mais livre em um edredom estendido no chão, com seus brinquedos. Tirar ela do eterno ciclo berço-carrinho foi fundamental. Mas SEMPRE de olho nela. Mas essa é a minha experiência. Cada mãe e filho tem sua história, né? Bom, por hoje é só pessoal, beijos.

Aline